29 October 2014

Werner Schroeter: Os Primeiros Anos | Conferência por Stefan Dröessler, Diretor da Cinemateca de Munique

01-11-2014, 19h30 | Sala Luís de Pina | Cinemateca
(Em inglês, sem tradução simultânea.)

Inclui a projeção de excertos de alguns dos filmes iniciais de W. Schroeter em 8 mm muito raramente divulgados. Os onze primeiros filmes de Schroeter, realizados em 1967-68, são todos em 8 mm, um formato amador e doméstico por excelência, muito apreciado pelos artistas plásticos. Entre estes filmes, a sua primeira obra VERONA, e nada menos que cinco filmes, à volta de Maria Callas.

25 October 2014

JOÃO CÉSAR MONTEIRO: OBRA ESCRITA


















Na Cinemateca Portuguesa.
03 NOVEMBRO 2014 | 18H00 | SALA DR. FÉLIX RIBEIRO

Esta sessão, organizada em colaboração com a Editora Letra Livre, assinala o lançamento do livro “Obra Escrita. Volume I”, de João César Monteiro. Este, que é o primeiro de cinco volumes da “obra escrita” de João César Monteiro, inclui os guiões dos seus primeiros quatro filmes de ficção: QUEM ESPERA POR SAPATOS DE DEFUNTO MORRE DESCALÇO, A SAGRADA FAMÍLIA ou FRAGMENTOS DE UM FILME-ESMOLA, VEREDAS e SILVESTRE. Por ocasião do lançamento do livro, a Cinemateca propõe também a (re)visão de dois desses filmes.



19H00 | SALA DR. FÉLIX RIBEIRO
QUEM ESPERA POR SAPATOS DE DEFUNTO MORRE DESCALÇO
FRAGMENTOS DE UM FILME-ESMOLA
de João César Monteiro



com a presença de Margarida Gil, Vítor Silva Tavares, Eduardo de Sousa e José Manuel Costa

CICLO Werner Schroeter

Ciclo integral da obra do realizador alemão Werner Schroeter na Cinemateca Portuguesa em Novembro e Dezembro de 2014.
Seguem em baixo algumas das sessões a não perder.


DER TOD DER MARIA MALIBRAN
“A Morte de Maria Malibran”
de Werner Schroeter
14-11-2014, 21h30 ou 17-11-2014, 22h00





MARIA CALLAS PORTRÄT | NEURASIA | ARGILA
duração total da sessão: 94 minutos | M/12
de Werner Schroeter
15-11-2014, 19h00 ou 18-11-2014, 19h30
 
 
EIKA KATAPPA
de Werner Schroeter
15-11-2014, 21h30 ou 19-11-2014, 22h00
 
 
 
 
 
 
 
DER BOMBERPILOT
de Werner Schroeter
17-11-2014, 21h30 ou 20-11-2014, 19h30
 
 
 
 
 
 
 
MACBETH
de Werner Schroeter
19-11-2014, 19h00 ou 24-11-2014, 19h30
 
WILLOW SPRINGS
de Werner Schroeter
20-11-2014, 19h00 ou 25-11-2014, 22h00








DER SCHWARZE ENGEL
“O Anjo Negro”
de Werner Schroeter
21-11-2014, 19h00 ou 26-11-2014, 19h30







GOLDFLOCKEN / LES FLOCONS D’OR
de Werner Schroeter
21-11-2014, 21h30 ou 27-11-2014, 22h00

IL REGNO DI NAPOLI
O Reino de Nápoles
de Werner Schroeter
22-11-2014, 21h30 ou 28-11-2014, 22h00
 
 
 
 
 
 
JOHANNAS TRAUM | WEISSE REISE
duração total da sessão: 95 minutos | M/16
de Werner Schroeter
26-11-2014, 21h30
 
 
 
 
 

17 October 2014

PONTO(S) DE ENCONTRO

Programa quinzenal, da responsabilidade do departamento de Cinema/Imagem em Movimento, aberto a alunos e professores do Ar.Co e outros interessados.

Exibição do filme “OS LIMITES DO CONTROLO”
um filme de Jim Jarmusch
apresentado por Marcelo Costa

Data e horário: 20 de Outubro de 2014 das 18h00 às 20h00
Local: Salão do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual
Morada: Rua de Santiago 18, 1100-494 Lisboa (1º andar)
www.arco.pt

Curso Teórico “Sub-limen: no limiar do excessivo e do irrepresentável”

Horário: 4ª feria das 18h30 às 20h30

Os alunos do Ar.Co têm acesso a este curso por via dos créditos para História e Teoria de Arte incluídos na sua propina.

Local: Culturgest. Rua Arco do Cego - Edifício Sede da CGD. 1000-300 Lisboa Inscrições e informações no Serviço Educativo da Culturgest 21 761 90 78 | (10h30-12h30 / 14h30-17h) culturgest.servicoeducativo@cgd.pt http://www.culturgest.pt

14 October 2014

DOCLISBOA'14 - AS CIDADES E AS TROCAS

de Luisa Homem e Pedro Pinho


 
Exibição no domingo dia 19 de Outubro às 18h15 no Cinema São Jorge, Sala Manoel Oliveira. 
O filme volta a ser exibido na terça-feiradia 21 de Outubro às 22h no Cine City Campo Pequeno. 

12 October 2014

O Indispensável Treino da Vagueza

DocLisboa 2014 / Competição Nacional Curtas / Lisboa, PT
Projecções:
21 OUT - CINEMA S. JORGE . 18:30h
23 OUT - CINEMA CITY CLASSIC CAMPO PEQUENO - SALA 3 . 15:15h

FICHA TÉCNICA:
Documentário, 45’, HD, 2014
Realização: Filipa Reis, João Miller Guerra
Montagem: Tomás Baltazar
Pós-Produção de Som: Carlos Abreu
Correcção de Cor: Andreia Bertini
Produção: Uma Pedra no Sapato Filmes Em parceria com: Ingreme
Uma encomenda: Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual

SINOPSE
“Fazer chegar um novo através de coisas que não são exactamente novas.”
Manuel Castro Caldas

O Ar.Co é uma geografia de cada um, foge à normalização. A experiência é individual. Este filme é a minha, a nossa experiência. Construído a partir do arquivo da escola, de aulas gravadas de Manuel Castro Caldas e de conversas caseiras.
 João Miller Guerra

NOTA DE INTENÇÕES
“O Indispensável Treino da Vagueza” parte de um convite que me foi feito a mim João Miller Guerra, na qualidade de aluno da escola de arte independente Ar.Co, por Manuel Castro Caldas, director da escola, para a realização de um filme que celebrasse os 40 anos da instituição.
Estendi naturalmente o convite a Filipa Reis com quem partilho o trabalho e a vida. Aceitámos este convite com a premissa de que não o tomaríamos como um mero filmeencomenda mas sim como um pretexto para uma auto-reflexão. Mais tarde, ganhamos um cúmplice na montagem: Tomás Baltazar.
Este é um filme construído na mesa de montagem a partir do arquivo audiovisual do Ar.co, de aulas gravadas de Manuel Castro Caldas e de conversas que procuraram reflectir sobre a experiência do ensino artístico, as dificuldades do processo criativo e as relações entre o trabalho e a vida material.
Considerando a importância desta escola na formação de tantos artistas em Portugal, partimos, em primeiro lugar, de uma curiosidade sobre o seu acervo. Que imagens e que sons fariam parte do arquivo e que reflexões surgiriam a partir desse material? Foi para nós bastante importante termos acesso aos exercícios que tantos artistas produziram neste contexto e deixarmos que a nossa intuição guiasse a construção deste filme a partir do material pré-existente.
Por outro lado, o impacto que as aulas de Manuel Castro Caldas às sextas à tarde tiveram em mim (João), fez com que este se tornasse obrigatoriamente personagem do filme e o seu discurso uma linha condutora do processo de montagem.
A articulação entre o seu discurso intelectualizado sobre a arte e as diversas práticas contidas no acervo levou-nos também à necessidade de um contraponto mundano sobre a experiência concreta de ser aluno da escola e de como essa experiência foi sendo gerida num contexto familiar e íntimo. Aí entramos nós (João e Filipa) como personagens do filme. O material trabalhado em conjunto com o Tomás na mesa de montagem foi guiando os temas das nossas conversas.
A decisão de virar a câmara para nós próprios surge, em primeiro lugar, de uma vontade de experimentar a exposição que, nos filmes que co-realizámos até aqui, “infligimos” a outros. A intimidade tem sido um dos valores mais importantes que temos trabalhado. Este filme é aquele em que mais directamente assumimos esse trabalho e testamos os seus limites. Por outro lado, havia, neste filme, a vontade de criar um choque com o resto do material, de puxar para uma reflexão terrena, específica e quotidiana. Este filme é, nesse sentido, um grande exercício de colagem.
“O Indispensável Treino da Vagueza” deve-se a um encontro cruzado de caminhos de intuição que foram sendo partilhados, uma enorme vontade de espelhar e repensar o que ao longo de quarenta anos tem sido, esse sim, um indispensável trabalho da vagueza. O Ar.Co "é um sonho e amor por conseguir", citando Lorca, é uma escola que não envelhece, que se retira do hedonismo e da seriedade da vida, relembrando que existe a intuição, o visceral, o íntimo, e acima de tudo o sobrenatural enquanto força que transcende para a arte. A partilha das conversas que fomos tendo no nosso espaço interior, intensificaram ainda mais este diálogo (in)directo, fazendo-nos crescer na geografia dos afectos, enquanto co-autores, e acima de tudo crescer mais na direcção do humano.
Procurou-se, através da colagem, acentuar o carácter mais lunático do trabalho artístico presente neste acervo. Interessava trazer para este filme sobretudo momentos de criação livre e não momentos de puro registo ou de enquadramento da instituição. Sob este critério, foram escolhidos e alinhados de forma mais ou menos cronológica os seguintes trabalhos: “Simpósio Internacional de Escultura em Pedra” de Manoel de Oliveira e Manuel Casimiro, “Imaginações da Matéria – O Teatro e as Sombras” de Lourdes Castro e João Matos Silva, “Imaginações da Matéria – O Corpo e o Espaço” de Mikala Marcus, Jean-Max Albert e João Matos Silva, “Imaginações da Matéria – A Matéria e o Símbolo” de José Nuno Câmara Pereira e João Matos Silva, “Ar.Co, 25 anos” de Pedro Tropa, “Cream Dream” de Joana Vasconcelos e Vítor Rua, “Repete, Repete, Repete” de Marcelo Costa e Gustavo Sumpta, “Jeg Har Drom” de Inês Oliveira, “Mercedes Tristesse” de Paulo Martins, “Empty Spaces” de Maria Mire, “Objecto ultra-Rápido” de Teresa Rothes, “Entrevista Avariada” de João Chaves, “5 Vozes” de Alexandre Camarão e “Ra Cor” de Miguel Tavares. Este filme goza ainda e também de um “indispensável treino” da generosidade. Contou apenas com um orçamento total de dois mil euros, apoio conseguido pela própria escola junto do seu parceiro - Câmara Municipal de Almada.