31 January 2007

Benjamin Callaway

Conversa com Benjamin Callaway Sábado 10 de Março, 17h00 Pequeno Auditório da Culturgest, Lisboa.


Ben Callaway (Bristol, 1978) tem vindo a utilizar o vídeo como medium exclusivo do seu trabalho. Usando imagens encontradas e apropriadas de origens muito diversas, desde vídeos promocionais até documentários anódinos, submete-as a uma laboriosa manipulação e a uma cuidada montagem. Constrói deste modo pequenas narrativas ficcionais que se revelam tão intrigantes quanto visualmente fascinantes. A materialidade do medium é explorada nos seus interstícios através de operações de manipulação das imagens como transferências sucessivas em formato analógico e deste para digital, assim como alterações de velocidades. Dos seus vídeos desprende--se uma visão alegórica do mundo eivada de niilismo existencial.


Ben Callaway fez os seus estudos de arte no Goldsmiths College (licenciatura) e na Slade School of Art (mestrado). Vive e trabalha em Londres. Esta é a sua primeira exposição individual.
(excerto da informação publicada pela culturgest a propósito da conversa e da exposição do artista)

Para mais informações sobre o artista: http://www.culturgest.pt/docs/callaway.pdf

30 January 2007

Encontros no Écran

Os actores encontram-se com o método

A rubrica ENCONTROS NO ÉCRAN, criada em Janeiro deste ano pela Videoteca Municipal de Lisboa, pretende criar em cada mês um encontro entre dois objectos mais ou menos distantes à partida. Em Janeiro aproximaram-se os realizadores Jim Jarmusch e John Cassavetes, descobrindo-se entre os dois a tónica colocada ao nível do trabalho com o actor. Em Fevereiro seguir-se-á o rasto deixado por esse 1º encontro, olhando atentamente para o encontro específico dos actores (de cinema) com O Método (de Stanislavski), numa demonstração em filme dos seus princípios básicos fundamentais, aplicados essencialmente pelos alunos da escola americana Actor’s Studio.

O ciclo terá lugar de 5 a 9 e de 12 a 16 de Fevereiro, na Videoteca (Largo do Calvário nº2; eléctrico 15, 18, autocarros 32, 20, 14, 60, 56, etc). As sessões serão sempre às 14h30.
Programação:

a verdade da cena na verdade do corpo

Dia 5.2ªFeira
14h30 Fúria de Viver Rebel without a cause (106’)
de Nicholas Ray com James Dean

Dia 6.3ªFeira
14h30 Touro Enraivecido Raging Bull (123’)
de Martin Scorcese com Robert de Niro

Dia 7.4ª Feira
14h30 Alice já não mora aqui Alice doesn’t live here anymore (107’)
de Martin Scorcese com Harvey Keitel, Ellen Burstyn

memória afectiva: recordar é reviver

Dia 8. 5ª Feira
14h30 A Leste do Paraíso East of Eden (102’)
de Elia Kazan com James Dean, Julie Harris

o actor enquanto pintor: de dentro até ao espelho

Dia 9. 6ª Feira
14h30 Apocalypse Now (148’)
de Francis Ford Coppola com Marlon Brando

comunhão, comunicação, adaptação: o objecto

Dia 12. 2ª Feira
14h30 Taxi Driver (116’)
de Martin Scorcese com Robert de Niro

Imaginação / Improvisação

Dia 13. 3ª Feira
14h30 Rio Vermelho Red River (112’)
de Howard Hawks com Montgomery Clift

Dia 14. 4ª Feira
14h30 Quem tem medo de Virginia Woolf? Who’s afraid of Virginia Woolf? (126’)
de Mike Nichols com Geraldine Page

O Método resumido...

Dia 15. 5ª Feira
14h30 Há lodo no Cais On the waterfront (103’)
de Elia Kazan com Eva Marie Saint, Marlon Brando, Rod Steiger, Karl Malden

... e o seu oposto: Eva Maria Saint dirigida por Alfred Hitchcock

Dia 16.6ª Feira
14h30 Intriga Internacional North by Northwest (131’)
de Alfred Hitchcock com Martin Landau, Eva Marie Saint


Para mais informações consultar:http://www.videotecalisboa.org

29 January 2007

IndieLisboa 2007

4º Festival Internacional de Cinema Independente

Este Festival pretende contribuir para a descoberta de novos autores e novas tendências do cinema contemporâneo independente.


(Como concorrer)
1. Podem concorrer à Competição Oficial do IndieLisboa, todos os filmes que se encontrem nas seguintes condições:
- curtas e longas Metragens de ficção, animação, documentário e experimental;
- Primeiras e Segundas Obras;
- 35mm, 16mm e vídeo;
- produzidos em 2006 ou 2007;
- primeira apresentação pública em Portugal neste festival.
2. À Secção Observatório podem concorrer:
- curtas e longas Metragens de ficção, animação, documentário, experimental;
- 35mm, 16mm, vídeo;
- produzidos preferencialmente em 2006 ou 2007;
3. À Secção Laboratório podem concorrer:
- curtas e longas Metragens de carácter mais experimental;
- 35mm, 16mm, vídeo;
- produzidos preferencialmente em 2006 ou 2007;
4. Podem concorrer à Competição Oficial do IndieJunior, todos os filmes que se encontrem nas seguintes condições:
- curtas e longas metragens de ficção, animação e documentário;
- 35mm, 16mm, vídeo;
- produzidos preferencialmente em 2006 ou 2007.
5. O Festival pode decidir, excepcionalmente, seleccionar filmes que não sigam algumas destas condições.

(Inscrição)
1. A inscrição será feita on-line em www.indielisboa.com.
2. Para confirmar a inscrição deverá enviar para IndieLisboa, Rua Almirante Barroso, nº 11 - 1º andar, 1000-012 Lisboa, Portugal, os seguintes elementos:
Até 16 de Fevereiro de 2007 (p/selecção)
Cópia/Recibo da ficha de inscrição on-line
Vhs/Dvd PAL, legendado em inglês (quando não for português)
Lista de diálogos
Foto do filme e do realizador
Até 2 de Abril de 2006 (p/exibição)
Cópia do filme seleccionado (no formato de exibição pedido)
Cartazes, postais, EPK (electronic press kit) e demais materiais promocionais do filme.

(Prémios)
1. Os prémios a atribuir pelo Júri das Competições Oficiais de Longas Metragens e de Curtas Metragens são os seguintes:
- Grande Prémio de Longa Metragem, no montante de 7.500€;
- Grande Prémio de Curta Metragem, no montante de 3.000€;
- Prémio de Melhor Longa Metragem Portuguesa (Este prémio pode ser atribuído a qualquer filme das secções Competição, Observatório ou Laboratório e tem o valor de 4.500€);
- Prémio de Melhor Curta Metragem Portuguesa (Este prémio pode ser atribuído a qualquer filme das secções Competição, Observatório ou Laboratório e tem o valor de 500€);
- Prémio de Melhor Fotografia para Longa Metragem Portuguesa (Este prémio pode ser atribuído a qualquer filme da Competição Oficial, Observatório e Laboratório e tem o valor de 1.000€);
- Prémio de Melhor Realizador de Curta Metragem Português.
2. O Júri da Competição Oficial poderá ainda atribuir menções honrosas, quando as mesmas se justificarem.
3. O Júri do Público (constituído pelos espectadores das sessões da Competição Oficial, do Observatório e do IndieJunior) atribuirá os seguintes prémios:
- Prémio de Longa Metragem (1.000€);
- Prémio de Curta Metragem (500€);
- Melhor Filme IndieJunior (500€).
4. O Prémio FIPRESCI é atribuído a uma Longa Metragem escolhida da Competição Internacional ou da Competição Nacional. O Prémio será dado por um júri específico, nomeado pela FIPRESCI. O vencedor receberá um diploma.
5. O Prémio Amnistia Internacional, no montante de 500 €, é atribuído por um júri independente, a um filme de entre todos os da selecção oficial que promova os valores defendidos pela Amnistia Internacional, nomeadamente os Direitos Humanos. O vencedor recebe um diploma.
6. O Prémio Onda Curta é atribuído a uma (ou várias) curtas metragens e traduz-se na aquisição de direitos para exibição no programa de televisão Onda Curta da 2: (o prémio pode ser atribuído a um filme da Competição, Observatório ou Laboratório).
7. O Prémio de Distribuição é atribuído a uma Longa Metragem da Competição e tem o montante de 2.500 euros, para ajudar a distribuição em sala do filme em Portugal.


Para mais informações consultar:http://www.indielisboa.com

22 January 2007

Case Study #1

O departamento de Vídeo, Filme Experimental e Novos Media do Ar.Co, em parceria com a companhia RE.AL, produziu e realizou o documentário "Case Study #1" que teve apresentação pública a 10 de Junho de 2006 na REAL em Lisboa.


(excerto) do documentário "Case Study #1",(cor, som) 30 minutos, 2006.
Ficha técnica do filme:
Realização e edição: Marcelo Costa e Maria Jorge Martins.
Imagem e som: Maria Mire, Victor Jorge, Francisca Paula, Nuno Godinho e Olga Belchior.
Interpretes: João Fiadeiro, Ana Martins, Andrea Brandão, Arnold Haberl, Cecília Bengolea, Cláudia Dias, David Wampach, Florent Reynaert, Tiago Guedes, Virginie Thomas e Vivien Holm.


Nota sobre o Case Study #1: O Case Study #1, tal como o nome indica, é um tempo de investigação onde se pretende isolar um caso, analisa-lo para, a partir daí, trabalhar nas suas possibilidades. Teve como objecto de estudo a matéria ainda em estado bruto, mesmo antes da formalização de enunciados performáticos. De onde vem essa matéria? Como se criam as condições para que ela surja sem querer e sem interferência do desejo? Que estratégias adoptar para que ela já contenha em si o devir da obra esperada? Estas foram algumas das questões trabalhadas.

19 January 2007

Gustavo Sumpta

Inaugura hoje 19 de Janeiro às 22.00h a exposição "Quando se reúne muito trabalha-se pouco", de Gustavo Sumpta, na VPFCREAM ARTE Galeria de Arte Contemporânea(Rua da Boavista 84, 2º sala 2).
Exposição patente até ao dia 16 de Março de 2007 das 14.00h às 19.30h.


Gustavo Sumpta
Nasceu em Luanda (Angola) em 1970.
Iniciou a sua formação de intérprete no curso profissional do Ballet Teatro Contemporâneo do Porto. É fundador do Pogo Teatro com o qual colaborou até 1999. Enquanto performer participa nos projectos Existência de João Fiadeiro e Pedro Costa. Paralelamente ao seu trabalho de intérprete, expõe como artista visual desde 1999. Dos seus trabalhos mais recentes, destacam-se as exposições colectivas, Boa Noite, Eu Sou a Manuela Moura Guedes e Travel [Plataforma Revólver para a Arte Contemporânea, Lisboa], Toxic, O Discurso de Excesso com Vitória, vitória, acabou-se a história [Produzido pelo Plano 21, Fundição de Oeiras]; Correi Lágrimas minhas, disse o Polícia, na Galeria ZDB, e na mostra realizada a convite do Salão Olímpico, no espaço AC, em Lisboa. Em 2003, a convite da RE.AL e da sua participação no LAB10, começa a conceber e interpretar peças performativas. Em 2004, cria O melhor dos mundos possíveis e A dúvida está a desaparecer do mundo. Matamo-la como matamos os homens que duvidam. É mais seguro. na Galeria ZDB em Lisboa, no âmbito de uma residência artística. Nesses trabalhos, muitas vezes associados à performance visual, desenvolve conteúdos ligado à produção da (de uma) linguagem.

18 January 2007

Sobre a criação

Uma conversa com: Elisabete França, Inês Jacques, João Galante, Mark Deputter, Maria João Guardão, Mónica Guerreiro, Patrícia Portela e Vera Mantero.
Conduzida por: Gil Mendo e Maria de Assis.
A partir de uma ideia de: Tiago Bartolomeu Costa
Com a colaboração do Ar.Co (Departamento de Vídeo, Filme Experimental e Novos Media) e Culturgest.

Culturgest, 30 de Maio de 2006


Corpo, espaço, tempo, género, definição, fronteira, responsabilidade, recepção, transferência, geração, alheamento, compromisso… e na origem disto tudo, a criação no feminino. Retórica aparente ou não?
Em que medida é que no circuito habitual que constrói uma memória colectiva existe espaço para a identidade individual?
Alguns dos tópicos em discussão pelos criadores, programadores e críticos.





Performance e Video em Tempo Real

Com: João Fiadeiro e Marcelo Costa


workshop realizado no Atelier REAL e no Ar.Co em Lisboa, de 11 de Dezembro a 19 de Janeiro de 2007.

17 January 2007

Cézanne / Une Visite au Louvre

Sexta Feira 19 de Janeiro de 2007 às 19.00h, passa na Cinemateca Portuguesa no âmbito do programa (In Memorian Danièle Huillet - a propósito da morte da cineasta no passado dia 9 de Outubro) os filmes: "Cezanne", 1989, 50 minutos, legendado em português e "Une visite au Louvre", 2004, 95 minutos, legendado em portugês.


(excerto editado no programa da Cinemateca Portuguesa)
CÉZANNE é um dos filmes mais intensamente belos (mas também mais “acessíveis”) realizados por Straub e Huillet. Sobre alguns quadros de Cézanne, sempre filmados na totalidade da sua superfície, com a moldura, numa parede, ouvimos em off a leitura de trechos dos diálogos de Cézanne e Joachim Gasquet, intercalados com cenas de MADAME BOVARY de Renoir e de DAS TOD DES EMPEDOKLES (dos próprios Straub- HUILLET). Quinze anos depois, foi um pouco esse o princípio seguido para UNE VISITE AU LOUVRE: outra vez as conversas de Cézanne e Gasquet, mas agora sobre obras (pintura e escultura) de vários autores, expostas no Louvre, e planos intercalares das ruas vizinhas ao museu e árvores onde bate o vento.

13 January 2007

Workshop lloopp

Com: Arnold Haberl (noid), Klaus Filip e
Jonathan Saldanha, Maria Mire, Maria Jorge Martins

Workshop em MaxMSP/Jitter, um ambiente de programação especializado no tratamento de medias digitais (áudio, vídeo, sensores, etc.) regularmente utilizado em instalações e performances.


Workshop realizado no Ar.Co e no Atelier RE.AL em Novembro de 2006.

About lloopp:is a collection of max/msp/jitter-patches that are all linkable in parameters and signal/audio streams. it is used by several artists as their live-performance-software and written by different people, who all wanted to have a handy tool… it is still mac-only, a windowsXP port will be ready in spring 2005.
(http://lloopp.klingt.org)
lloopp histotically started a few years ago as a sample-loop-player using vst-plugins optionally, but developed in the meanwhile to dealing with granulars, simple spatialization, some synthezising, realtime-sampling, etc, etc. one of the strengt of that software is the modular approach, so that individual instruments can be built, while all settings are storeable. above that all, lloopp provides the possibility to run together and comunicate with any “private” max-patches. yes, freeware.
authors of lloopp so far are:
klaus filip, oliver stotz, boris hauf, gilles aubry, david michael, noid, bill d, luc gross.

Bazar Ar.Co

Programação Vídeo e Cinema Experimental no Bazar do Ar.Co
apresentada na sala polivalente do Centro Cultural de Belém.

17/11/2006

Ana Hatherly

(Excerto) “Revolução”, 1975 – 5min.



(Excerto)“Rotura”, 1979 – 6min.


Ângelo de Sousa

(Excerto) “A Mão”, 1972 – 7min.


(excerto) “S/Título (mão)”, 1973 – 5min.


António Poppe

(excerto) “Man Sees Horse #5”, 2005 – 30min.


“Fénix”, 2005 – 12min.



18/11/2006

Ângelo de Sousa

(excerto) “Marmeleiro”, 1974 – 12min.



“Chão – 1ª experiência”, 1972 – 6min.



(excerto) “Sombra da Trepadeira”, 1973 – 5min.


Daniel Barroca

(excerto) “Vazio”, 2006 – 5min.


Hugo Brito

(excerto)“Os Dentes”,2005 – 28min.



19/11/2006

Pedro Paixão

(Excerto) “Flieg!-”, 1999 – 9min.


Pedro Rufino

(excerto) “O Palácio”, 2006 – 30min.


Maria Lusitano

(excerto) “A Linha abstracta do olhar”, 2004 – 5min.


Catarina Campino

(excerto)“EVERLASTing Love” (from the Love Hurts séries), 2001 – 3min.

Espaços em branco

Durante 2005 e 2006 alguns alunos do departamento de Vídeo, Filme Experimental e Novos Media do Ar.Co têm vindo a apresentar vídeos no âmbito do projecto [Espaços em Branco] da Galeria CUBIC arte contemporânea.

O Projecto [Espaços em Branco] é uma plataforma de divulgação de vídeos de autor, visíveis no exterior da galeria durante a noite e que procura confrontar a imagem-vídeo com o espaço público.


Fichas técnicas:

Título – Fall
Autor – Ivo Serra (2º ano do curso Vídeo, Filme Experimental e Novos Media)
Vídeo Loop, cor, 720x576 Pal.

Título – um minuto expandido
Autor – Maria Jorge Martins (3º ano do curso Vídeo, Filme Experimental e Novos Media)
Vídeo Loop, cor, 720x576 Pal.

Título – Ich Sehe Dich in Meinen Traümen
Autor – Olga Belchior (3º ano do curso Vídeo, Filme Experimental e Novos Media)
Vídeo 3’00’’, cor, 720x576 Pal.

Título – Natureza Morta
Autor – Nuno Godinho (2º ano do curso Vídeo, Filme Experimental e Novos Media)
Vídeo Loop, cor, 720x576 Pal.

Título - Bride and Halo
Autor - Maria Mire (3º ano do curso Vídeo, Filme Experimental e Novos Media)
Vídeo 5’54’’, p/b, 720x576 Pal.

Título – Sem Título
Autor – Alexandra Bandola (2º ano do curso Vídeo, Filme Experimental e Novos Media)
Vídeo Loop, cor, 720x576 Pal.

05 January 2007

"He Joe" de Victor Jorge


Curta-metragem "He Joe" realizada por Victor Jorge a partir de "Eh Joe" de Samuel Beckett. Trabalho realizado no 2º ano do curso de Vídeo/som e novos media do AR.CO
Selecção oficial para o Festival de curtas-metragens de Los Angeles-2005
Selecção oficial para o Festival de curtas-metragens de Nova York-2006