09 December 2014

ANTE-ESTREIA FILMES AR.CO NA CINEMATECA | 6ª feira, 12 Dezembro 2014 às 21h30

O Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual e a Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
têm o prazer de a /o convidar para as ante-estreias dos filmes de Filipa Reis, João Miller Guerra e João Dias no próximo dia 12 de dezembro | 21H30 | sala M. Félix Ribeiro com a presença de Filipa Reis, João Miller Guerra e João Dias

No contexto do aniversário dos seus 40 anos, o Ar.Co encomendou os dois filmes que a sessão reúne. Estreado mundialmente no recente DocLisboa, O INDISPENSÁVEL TREINO DA VAGUEZA é assinado pela dupla Filipa Reis e João Miller Guerra: “O Ar.Co é uma geografia de cada um, foge à normalização.
A experiência é individual. Este filme é a minha, a nossa experiência. Construído a partir do arquivo da escola, de aulas gravadas do Curso Avançado de Artes Plásticas e de conversas caseiras” (João Miller Guerra). O TEMPO MELHORADO é um filme de João Dias: “No centro do ensino, antes mesmo de qualquer valor, está um 'efeito'. Por isso se pode dizer que a escola é antes de mais, uma questão de acústica (...). Um filtro, um certo silêncio, amplificações específicas” (Manuel Castro Caldas)


• Convite válido para duas pessoas, mediante troca na bilheteira da Cinemateca, no próprio dia,
e no limite dos lugares disponíveis
• Horário da bilheteira da Cinemateca: das 14:30 às 15:30 e das 18:00 às 22:00
• Não há lugares marcados
• Informação diária sobre a programação: Tel. 21 359 62 66
• Transportes: Metro: Marquês de Pombal, Avenida • Bus: 2, 9, 36, 44, 45, 90, 91, 732, 746

Rua Barata Salgueiro, 39 LISBOA • www.cinemateca.pt

 Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual
Rua de Santiago, 18, 1100-494 Lisboa
218801010 | 212953838
secretaria@arco.pt
www.arco.pt

www.arcoabecedario.pt

02 December 2014

fotos da performance "o melhor mundo possível" de Gustavo Sumpta apresentada ontem no Ar.Co

No âmbito do programa PONTO(S) DE ENCONTRO da responsabilidade do Departamento de Cinema/Imagem em Movimento do Ar.Co.







CAVALO DINHEIRO de Pedro Costa (Estreia nacional a 4 de Dezembro)


Teaser: http://vimeo.com/112503151

A não perder.

18 November 2014

PONTO(S) DE ENCONTRO (sessão 3)

Apresentação da performance “O MELHOR MUNDO POSSÍVEL” de Gustavo Sumpta.
Duração: 40 minutos (Aprox.).
No final haverá um conversa informal com o artista.

Data e horário: 01 de Dezembro de 2014 das 18h00 às 19h30

Local: Salão do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual
Morada: Rua de Santiago 18, 1100-494 Lisboa (1º andar)
www.arco.pt


Programa quinzenal, da responsabilidade do departamento de Cinema/Imagem em Movimento, aberto a alunos e professores do Ar.Co e outros interessados.

16 November 2014

PONTO(S) DE ENCONTRO | 2ª dia 17 NOVEMBRO 2014 às 18h30

Na próxima segunda-feira, 17 de Novembro, contamos com a presença da Cláudia Alves para a apresentação de duas curtas-metragens realizadas no contexto da Escola Internacional de Cinema e Televisão de Cuba. Será uma oportunidade para discutir os filmes e falar da sua experiência em Cuba.
 Luísa Homem

http://claudia-alves.com/
http://www.eictv.org/
http://claudia-alves.com/The-Postman-1
http://claudia-alves.com/Compact-and-Revolutionary



Lançamento do livro: "NÃO uma biografia do Ar.Co"

Publicado pela Documenta e apresentado por Fernando Pinto do Amaral e José Sarmento Matos:
"NÃO uma biografia do Ar.Co" de Maria Antónia Oliveira.

27 de Novembro de 2014, quinta-feira às 22h00 no LUX Frágil
Avenida Infante Dom Henrique, Armazém A, Cais da Pedra a Santa Apolónia, 1950-376 Lisboa

29 October 2014

Werner Schroeter: Os Primeiros Anos | Conferência por Stefan Dröessler, Diretor da Cinemateca de Munique

01-11-2014, 19h30 | Sala Luís de Pina | Cinemateca
(Em inglês, sem tradução simultânea.)

Inclui a projeção de excertos de alguns dos filmes iniciais de W. Schroeter em 8 mm muito raramente divulgados. Os onze primeiros filmes de Schroeter, realizados em 1967-68, são todos em 8 mm, um formato amador e doméstico por excelência, muito apreciado pelos artistas plásticos. Entre estes filmes, a sua primeira obra VERONA, e nada menos que cinco filmes, à volta de Maria Callas.

25 October 2014

JOÃO CÉSAR MONTEIRO: OBRA ESCRITA


















Na Cinemateca Portuguesa.
03 NOVEMBRO 2014 | 18H00 | SALA DR. FÉLIX RIBEIRO

Esta sessão, organizada em colaboração com a Editora Letra Livre, assinala o lançamento do livro “Obra Escrita. Volume I”, de João César Monteiro. Este, que é o primeiro de cinco volumes da “obra escrita” de João César Monteiro, inclui os guiões dos seus primeiros quatro filmes de ficção: QUEM ESPERA POR SAPATOS DE DEFUNTO MORRE DESCALÇO, A SAGRADA FAMÍLIA ou FRAGMENTOS DE UM FILME-ESMOLA, VEREDAS e SILVESTRE. Por ocasião do lançamento do livro, a Cinemateca propõe também a (re)visão de dois desses filmes.



19H00 | SALA DR. FÉLIX RIBEIRO
QUEM ESPERA POR SAPATOS DE DEFUNTO MORRE DESCALÇO
FRAGMENTOS DE UM FILME-ESMOLA
de João César Monteiro



com a presença de Margarida Gil, Vítor Silva Tavares, Eduardo de Sousa e José Manuel Costa

CICLO Werner Schroeter

Ciclo integral da obra do realizador alemão Werner Schroeter na Cinemateca Portuguesa em Novembro e Dezembro de 2014.
Seguem em baixo algumas das sessões a não perder.


DER TOD DER MARIA MALIBRAN
“A Morte de Maria Malibran”
de Werner Schroeter
14-11-2014, 21h30 ou 17-11-2014, 22h00





MARIA CALLAS PORTRÄT | NEURASIA | ARGILA
duração total da sessão: 94 minutos | M/12
de Werner Schroeter
15-11-2014, 19h00 ou 18-11-2014, 19h30
 
 
EIKA KATAPPA
de Werner Schroeter
15-11-2014, 21h30 ou 19-11-2014, 22h00
 
 
 
 
 
 
 
DER BOMBERPILOT
de Werner Schroeter
17-11-2014, 21h30 ou 20-11-2014, 19h30
 
 
 
 
 
 
 
MACBETH
de Werner Schroeter
19-11-2014, 19h00 ou 24-11-2014, 19h30
 
WILLOW SPRINGS
de Werner Schroeter
20-11-2014, 19h00 ou 25-11-2014, 22h00








DER SCHWARZE ENGEL
“O Anjo Negro”
de Werner Schroeter
21-11-2014, 19h00 ou 26-11-2014, 19h30







GOLDFLOCKEN / LES FLOCONS D’OR
de Werner Schroeter
21-11-2014, 21h30 ou 27-11-2014, 22h00

IL REGNO DI NAPOLI
O Reino de Nápoles
de Werner Schroeter
22-11-2014, 21h30 ou 28-11-2014, 22h00
 
 
 
 
 
 
JOHANNAS TRAUM | WEISSE REISE
duração total da sessão: 95 minutos | M/16
de Werner Schroeter
26-11-2014, 21h30
 
 
 
 
 

17 October 2014

PONTO(S) DE ENCONTRO

Programa quinzenal, da responsabilidade do departamento de Cinema/Imagem em Movimento, aberto a alunos e professores do Ar.Co e outros interessados.

Exibição do filme “OS LIMITES DO CONTROLO”
um filme de Jim Jarmusch
apresentado por Marcelo Costa

Data e horário: 20 de Outubro de 2014 das 18h00 às 20h00
Local: Salão do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual
Morada: Rua de Santiago 18, 1100-494 Lisboa (1º andar)
www.arco.pt

Curso Teórico “Sub-limen: no limiar do excessivo e do irrepresentável”

Horário: 4ª feria das 18h30 às 20h30

Os alunos do Ar.Co têm acesso a este curso por via dos créditos para História e Teoria de Arte incluídos na sua propina.

Local: Culturgest. Rua Arco do Cego - Edifício Sede da CGD. 1000-300 Lisboa Inscrições e informações no Serviço Educativo da Culturgest 21 761 90 78 | (10h30-12h30 / 14h30-17h) culturgest.servicoeducativo@cgd.pt http://www.culturgest.pt

14 October 2014

DOCLISBOA'14 - AS CIDADES E AS TROCAS

de Luisa Homem e Pedro Pinho


 
Exibição no domingo dia 19 de Outubro às 18h15 no Cinema São Jorge, Sala Manoel Oliveira. 
O filme volta a ser exibido na terça-feiradia 21 de Outubro às 22h no Cine City Campo Pequeno. 

12 October 2014

O Indispensável Treino da Vagueza

DocLisboa 2014 / Competição Nacional Curtas / Lisboa, PT
Projecções:
21 OUT - CINEMA S. JORGE . 18:30h
23 OUT - CINEMA CITY CLASSIC CAMPO PEQUENO - SALA 3 . 15:15h

FICHA TÉCNICA:
Documentário, 45’, HD, 2014
Realização: Filipa Reis, João Miller Guerra
Montagem: Tomás Baltazar
Pós-Produção de Som: Carlos Abreu
Correcção de Cor: Andreia Bertini
Produção: Uma Pedra no Sapato Filmes Em parceria com: Ingreme
Uma encomenda: Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual

SINOPSE
“Fazer chegar um novo através de coisas que não são exactamente novas.”
Manuel Castro Caldas

O Ar.Co é uma geografia de cada um, foge à normalização. A experiência é individual. Este filme é a minha, a nossa experiência. Construído a partir do arquivo da escola, de aulas gravadas de Manuel Castro Caldas e de conversas caseiras.
 João Miller Guerra

NOTA DE INTENÇÕES
“O Indispensável Treino da Vagueza” parte de um convite que me foi feito a mim João Miller Guerra, na qualidade de aluno da escola de arte independente Ar.Co, por Manuel Castro Caldas, director da escola, para a realização de um filme que celebrasse os 40 anos da instituição.
Estendi naturalmente o convite a Filipa Reis com quem partilho o trabalho e a vida. Aceitámos este convite com a premissa de que não o tomaríamos como um mero filmeencomenda mas sim como um pretexto para uma auto-reflexão. Mais tarde, ganhamos um cúmplice na montagem: Tomás Baltazar.
Este é um filme construído na mesa de montagem a partir do arquivo audiovisual do Ar.co, de aulas gravadas de Manuel Castro Caldas e de conversas que procuraram reflectir sobre a experiência do ensino artístico, as dificuldades do processo criativo e as relações entre o trabalho e a vida material.
Considerando a importância desta escola na formação de tantos artistas em Portugal, partimos, em primeiro lugar, de uma curiosidade sobre o seu acervo. Que imagens e que sons fariam parte do arquivo e que reflexões surgiriam a partir desse material? Foi para nós bastante importante termos acesso aos exercícios que tantos artistas produziram neste contexto e deixarmos que a nossa intuição guiasse a construção deste filme a partir do material pré-existente.
Por outro lado, o impacto que as aulas de Manuel Castro Caldas às sextas à tarde tiveram em mim (João), fez com que este se tornasse obrigatoriamente personagem do filme e o seu discurso uma linha condutora do processo de montagem.
A articulação entre o seu discurso intelectualizado sobre a arte e as diversas práticas contidas no acervo levou-nos também à necessidade de um contraponto mundano sobre a experiência concreta de ser aluno da escola e de como essa experiência foi sendo gerida num contexto familiar e íntimo. Aí entramos nós (João e Filipa) como personagens do filme. O material trabalhado em conjunto com o Tomás na mesa de montagem foi guiando os temas das nossas conversas.
A decisão de virar a câmara para nós próprios surge, em primeiro lugar, de uma vontade de experimentar a exposição que, nos filmes que co-realizámos até aqui, “infligimos” a outros. A intimidade tem sido um dos valores mais importantes que temos trabalhado. Este filme é aquele em que mais directamente assumimos esse trabalho e testamos os seus limites. Por outro lado, havia, neste filme, a vontade de criar um choque com o resto do material, de puxar para uma reflexão terrena, específica e quotidiana. Este filme é, nesse sentido, um grande exercício de colagem.
“O Indispensável Treino da Vagueza” deve-se a um encontro cruzado de caminhos de intuição que foram sendo partilhados, uma enorme vontade de espelhar e repensar o que ao longo de quarenta anos tem sido, esse sim, um indispensável trabalho da vagueza. O Ar.Co "é um sonho e amor por conseguir", citando Lorca, é uma escola que não envelhece, que se retira do hedonismo e da seriedade da vida, relembrando que existe a intuição, o visceral, o íntimo, e acima de tudo o sobrenatural enquanto força que transcende para a arte. A partilha das conversas que fomos tendo no nosso espaço interior, intensificaram ainda mais este diálogo (in)directo, fazendo-nos crescer na geografia dos afectos, enquanto co-autores, e acima de tudo crescer mais na direcção do humano.
Procurou-se, através da colagem, acentuar o carácter mais lunático do trabalho artístico presente neste acervo. Interessava trazer para este filme sobretudo momentos de criação livre e não momentos de puro registo ou de enquadramento da instituição. Sob este critério, foram escolhidos e alinhados de forma mais ou menos cronológica os seguintes trabalhos: “Simpósio Internacional de Escultura em Pedra” de Manoel de Oliveira e Manuel Casimiro, “Imaginações da Matéria – O Teatro e as Sombras” de Lourdes Castro e João Matos Silva, “Imaginações da Matéria – O Corpo e o Espaço” de Mikala Marcus, Jean-Max Albert e João Matos Silva, “Imaginações da Matéria – A Matéria e o Símbolo” de José Nuno Câmara Pereira e João Matos Silva, “Ar.Co, 25 anos” de Pedro Tropa, “Cream Dream” de Joana Vasconcelos e Vítor Rua, “Repete, Repete, Repete” de Marcelo Costa e Gustavo Sumpta, “Jeg Har Drom” de Inês Oliveira, “Mercedes Tristesse” de Paulo Martins, “Empty Spaces” de Maria Mire, “Objecto ultra-Rápido” de Teresa Rothes, “Entrevista Avariada” de João Chaves, “5 Vozes” de Alexandre Camarão e “Ra Cor” de Miguel Tavares. Este filme goza ainda e também de um “indispensável treino” da generosidade. Contou apenas com um orçamento total de dois mil euros, apoio conseguido pela própria escola junto do seu parceiro - Câmara Municipal de Almada.

15 September 2014

"Depois vemos melhor"

Inaugura no próximo dia 25 de Setembro, pelas 19h, na Rua Carlos Mardel, nº20, 2º piso, a exposição "Depois Vemos Melhor - oito projectos artísticos a partir de uma casa de meia-idade". Com Teresa Carepo, Inês Ferreira, Joana Fonseca, Carlos Apolo Martins, Irene Bonacchi e Filipe Moreira, Gustavo Sumpta, Sara Chang Yan e a participação de Dóris Graça Dias.


"Blues"

No dia 25 de Setembro de 1014 pelas 19h00 inaugura a exposição "Blues" de Marcelo Costa na Galeria Belo Balsterer em Lisboa. Ao mesmo tempo também ianugura a exposição "Moments of Transition" de Mário Macilau. Estas duas exposições fazem parte da programação da 2a Edição dos Encontros da Imagem e estão incluídas no catálogo oficial do festival.




Galeria Belo-Galsterer
Rua Castilho, 71, RC, Esq, 1250-068 Lisbon, Portugal

23 August 2014

Procuram-se voluntários participantes para a performance de Mel O'Callaghan na Casa Museu Medeiros e Almeida

No dia 27 de Setembro a artista australiana Mel O'Callaghan irá realizar uma performance no museu Casa Museu Medeiros e Almeida integrada na Public Opening Circuit dos Encontros da Imagem em Lisboa.

Quem estiver interessado em participar deve contactar até ao dia 10 de Setembro a galerista da artista, Alda Galsterer, através do email: agalsterer@gmail.com ou para o telefone: 918690521.

Dados sobre a performance:
Serão necessários cerca de 20 a 40 voluntários participantes.
Deverão vestir roupa toda preta.
Terá uma duração aproximada de 30 a 45 minutos.
Os participantes irão vaguear pela Casa Museu Medeiros e Almeida, sentando-se em escadas, observando as obras expostas, abrindo livros, etc. As actividades ainda têm de ser mais bem definidas com o museu.
Haverá um ensaio na tarde do dia 24 de Setembro. A hora será marcada posteriormente com os participantes.
Marcelo Costa

26 June 2014

Ar.Co no Carpe Diem 2014 / residência




Inauguração no Carpe Diem, Sábado 28 de Junho de 2014 das 15h às 19h

Os bons resultados da residência-piloto conjunta, organizada no ano de 2013 pelo Ar.Co e pela Carpe Diem Arte e Pesquisa, levaram a que se tenha programado de novo este evento no presente ano, como etapa final dos Cursos de Nível 1, 2 e Nocturno de Desenho e Pintura. Aliando a experiência pedagógica do Ar.Co à vertente cosmopolita e de interacção directa com públicos por parte da Carpe Diem, criaram-se condições para congregar alunos num bloco de formação “extra”, fora da sala de aula, e tornando os resultados públicos, sem outra pretensão que não seja ilustrar tipologias de trabalho desenvolvidas pela escola nos anos iniciais. Não se trata pois de seleccionar obras maduras e de excepcional desenvoltura, mas antes de partilhar, no que se poderá considerar “tempo real”, uma experiência de método, vivida num clima simultaneamente descontraído, experimental e festivo.
O fecho do ano escolar não foi o momento de parar, mas a oportunidade para um prolongamento da atenção, dedicação e empenho no “trabalho” de melhorar.

Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual

Inauguração: Sábado, 28 de Junho das 15h às 19h – até dia 5 de Julho.
Local: Carpe Diem – Rua de o Século nº 79 - Lisboa
Horário: quarta a sábado das 13h às 19h.
www.carpediemartepesquisa.com

01 April 2014

Ar.Co - 10 filmes sobre 10 peças da colecção Gulbenkian

No dia 23 de Abril de 2014 serão exibidos ao público os filmes realizados pelos alunos do 1º e 2º anos do  Departamento de Cinema/Imagem em Movimento do Ar.Co no âmbito do workshop "Cinema Documental" que teve lugar no Ar.Co e na colecção da Fundação Calouste Gulbenkian. Neste workshop pretendia-se a realização individual de um filme de curta duração que obrigatoriamente estaria centrado numa única peça da colecção. Resultaram 10 filmes que temos o prazer de apresentar:

Serpentes, de Ricardo Vaz. Duração Aprox. 5 minutos.
São Martinho, de Sara Trindade. Duração Aprox. 3 minutos.
Caso, de Camila Vale. Duração Aprox. 3 minutos.
Sem Título, de Marin Fanjoy-Labrenz. Duração Aprox. 3 minutos.
Senuseret III, de Miguel Tavares. Duração Aprox. 2 minutos.
Flora, A deusa de cócoras, de João Couto C. Duração Aprox. 5 minutos.
La Ira de Sejmet, de Yasmina Amigo. Duração Aprox. 2 minutos.
Sem Título, de Marisa Medeiros. Duração Aprox. 4 minutos.
Rodin, de Joana Prudêncio. Duração Aprox. 4 minutos.
Diana de Jean Antoine Houdon, de Lucas Manarte. Duração Aprox. 7 minutos.




Data: 23 de Abril de 2014
Horário: Início da sessão às 15h00 (duração total da sessão: Aprox. 45 minutos)
Local: Salão do Ar.Co em Lisboa.
Morada: Rua de Santiago 18, Lisboa.
T +351 21 880 10 10

06 February 2014

Culturgest: Cinema

Sobre o trabalho da montagem em artistas que usam o filme
Encontros com os filmes de James Benning, Peter Hutton, Larry Gotheim, Arthur Cantrill, Corinne Cantrill e vídeos de Sérgio Taborda

QUA 12, QUI 13, SEX 14 DE FEVEREIRO
Pequeno Auditório 3,50€ (preço único)

Conceção Sérgio Taborda
Uma proximidade atenta ao que acontece e se manifesta fisicamente no quotidiano onde se está e se vive enquanto aparece – a duração do que aparece – e a capacidade própria para nos colocar no aparecer do acontecimento, atravessa o núcleo de filmes que se irão ver no decorrer deste ciclo de filmes e vídeos acolhido pela Culturgest com escolhas que fiz enquanto artista-investigador residente no Arsenal – Instituto do filme e vídeo arte em Berlim, entre 2010 e 2013, com uma bolsa de investigação individual pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). As escolhas destes filmes pertencentes ao arquivo do Arsenal foram decididas a partir dos encontros que fui tendo ao visionar filmes de James Benning, Peter Hutton, Larry Gotheim, Arthur Cantrill, Corinne Cantrill, da experiência de vê-los e do que suscitaram ao vê-los e não tanto de um programa previamente definido. Encontros no sentido daquilo que estes filmes revelam da maneira como são filmados; o que se filma – a natureza singular dos acontecimentos capturados – as decisões tomadas do que entra em campo na imagem, deixando tempo para nos envolvermos com o que acontece, que imerge com uma duração própria e não como algo que resulta e se resolve posteriormente, manipulando na montagem a sua edição final. Como é que enquanto espectadores diante destes filmes apreendemos o tempo de um acontecimento, e em que medida é que essa situação nos confronta com questões de perceção do tempo que são de outra natureza das que o cinema levanta – embora diretamente envolvidas com a modelação cinematográfica do tempo –, são algumas das perguntas suscitadas pelas decisões de montagem que estes filmes revelam. Entre mostrar e montar um acontecimento, molda-se nos diferentes gestos de montagem implicados nestes filmes um outro uso do intervalo da interrupção e do corte criado entre imagens ou no fluxo de uma imagem. As imagens surgem deste modo ao espectador de uma forma radicalmente diferente das imagens vividas no cinema, abrindo um campo.

Quarta, 12 de fevereiro 21h30 James Benning One Way Boogie Woogie / 27 years later, EUA, 1977-2004, 16mm, cor, sonoro, 120’
O filme com que o ciclo começa foi dos primeiros encontros que tive logo na segunda sessão de visionamento na moviola da sala dos projecionistas do arquivo de filmes do Arsenal (Berlim) em março de 2010. Filmado em 1977 na região de Milwaukee (Wisconsin) onde James Benning nasceu, decide aí voltar para retomar em 2004 as mesmas ações nos locais onde filmou 27 anos antes – com subtis mudanças nalguns casos – e nesse intervalo é a própria erosão que o tempo imprimiu nos sítios que passa nas imagens do filme.

Quinta, 13 de fevereiro 21h30 James Benning Ten Skies, 2004, 16mm, 101’
Filmado em Val Verde, Califórnia, Ten Skies capta mudanças das massas de nuvens, luz e densidades dos céus em diferentes momentos dos dias e condições atmosféricas. A duração certeira dos planos fixos, num total de dez, cada um com 10 minutos, coloca-nos de imediato num atento ponto de vista e de escuta do que aí aparece enquanto aparece. James Benning estudou em Los Angeles tendo começado por ter uma formação em Matemática – o que é relevante numa quantidade de operações de montagem e critérios de edição dos seus filmes baseados em equações matemáticas – fez um mestrado em Matemática na Universidade de Wisconsin, Milwauke (1970) e mais tarde (1975) um mestrado em Artes Plásticas na Universidade de Wisconsin.

Sexta, 14 de fevereiro 18h30 Sérgio Taborda Sequência 7 – Sequência 8, 2002-2013, MiniDV, 60’
Sexta, 14 de fevereiro 21h30 Peter Hutton New York near sleep for Saskia, 1972, 16mm, 8’Images of Asian Music: A Diary from Life, 1973-1974, 16mm, 26’ Larry Gotheim Barn Rushes, 1971, 16mm, 30’ Arthur Cantrill, Corinne Cantrill Heat Shimmer, 1978, 16mm, 12’
Peter Hutton estudou escultura no San Francisco Art Institute com Robert Hudson, William Wiley, Bruce Nauman e Alan Kaprow que introduziu nesse contexto a ideia de happenings. Frequentou as aulas de Bruce Conner e viu os filmes de Stan Brakhage e Robert Nelson. Em New York near sleep for Saskia (EUA, 1972), captura e monta uma série de observações quotidianas do que via do seu apartamento situado em Manhattan quando chegou a Nova Iorque em 1972, aonde decidiu ficar a viver, vindo da Califórnia. Em Images of Asian Music: A Diary from Life (1973-1974), monta imagens captadas diariamente, entre 1973 e 1974, numa viagem de navio da marinha mercante em que trabalhou com destino à Tailândia. Larry Gotheim tem uma formação anterior em Literatura tendo feito um doutoramento em Literatura Comparada (Comparative Literature) na Universidade de Yale. Criou durante os anos 70 o departamento de filme em SUNY – Binghamton convidando, entre outros, Peter Kubelka, Ernie Gehr, Nicholas Ray a nele realizarem workshops. Trabalha em Barn Rushes (1971) a aproximação a um mesmo sítio/lugar situado algures nas imediações de Nova Iorque perto de onde vivia na altura e por onde passava todos os dias. Decide voltar ciclicamente a esse lugar captando algumas das suas mudanças físicas em lento travelling com a câmara dentro do carro em diferentes momentos do dia, durante dois meses seguidos. Arthur Cantrill, Corinne Cantrill (nasceram em Sydney, Austrália, respetivamente em 1938 e1928) têm realizado juntos filmes em 16mm desde 1960. Depois de terem trabalhado durante 4 anos em Londres onde Arthur Cantrill era editor de filmes na BBCTV regressaram à Austrália em 1969 com uma bolsa em Creative Arts na Australian National University em Canberra no decorrer da qual realizaram vários novos filmes. Desde essa altura concentraram-se na realização de filmes experimentais e filmes-performances entre os quais Expanded Cinema, um filme-performance apresentado em Melbourne em 1971. Têm mantido uma atitude de permanente investigação em diferentes direções de pesquisa; no modo como usam o filme (recorrendo a projeções em múltiplos écrans) na relação do filme com a performance, na exploração do plano fixo e na história do nascimento do filme. Realizado na Austrália em 1978, Heat Shimmer foi um dos primeiros filmes envolvidos com a singular paisagem da Austrália Central concentrado nas subtis mudanças provocadas pelas massas/ondas de calor que aí se acumulam e agem fisicamente de modo intenso sobre a luz do território que atravessam. Esta proximidade com acontecimentos quotidianos nos filmes que juntei neste ciclo, encontra-se a seu modo no que capto e entra em campo do que retém a minha atenção onde quer que esteja e se me revele de maneira inesperada a qualquer instante. A atenção que o fixa e o tempo que passa.

Informações
21 790 51 55 | culturgest.bilheteira@cgd.pt | http://www.culturgest.pt/

04 January 2014

Workshop de Desenho - Desenho no Espaço

O desenho como ferramenta privilegiada na problematização da representação do espaço bi e tridimensional. Exploração sistemática de aspectos tradicionalmente associados à escultura: peso, densidade, presença, etc. Os exercícios serão levados à prática quer na oficina de escultura quer na sala de desenho, enfatizando o confronto efectivo entre o corpo e os sentidos do participante e a natureza e qualidades dos espaços envolventes.

Professores: João Catarino, Miguel Ângelo Rocha, Miguel Branco
data: 7 Jan a 8 Abr 2014; 3ª das 18h30 às 21h
local: Rua de Santiago, 19, Lisboa
preço: 210€ + 21€ (Insc) + 2,50€ (Seg)