Paisagem – Limiar
[uma exposição a quatro momentos]
Ana Anacleto [2 a 14 Fev.]
Maria João Alves [16 a 28 Fev.]
Martinho Costa [2 a 14 Março]
Maria Jorge Martins [16 a 29 Março]
Curadoria:
inter-face / Arte Contemporânea
Inauguração:
16 de Março às 19:30 horas
na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul
(Av. D. Carlos I, n.º 61 – 1º Andar - 1200 Lisboa)
Exposição aberta ao público todos os dias das 19h às 22h
Maria Jorge Martins (n.1966), estudante do Ar.co, exibe um vídeo ("Natureza Intacta") onde produz uma "des-naturalização" da paisagem, denunciando o seu carácter de construção, ao mesmo tempo que reivindica uma dimensão de potencialidade para o encontro entre o real e o humano.
Inaugurou no dia 2 de Fevereiro, pelas 19:30 horas, na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, em Lisboa, a exposição Paisagem – Limiar, a qual decorrerá até dia 29 de Março, apresentando, em quatro momentos e individualmente, trabalhos de Ana Anacleto, Maria João Alves, Martinho Costa e Maria Jorge Martins.
Trata-se de uma primeira iniciativa do projecto de curadoria independente inter-face , o qual pretende, através de eventos expositivos e textos teóricos, chamar a atenção para jovens artistas cujas propostas convocam algumas das questões que atravessam a prática artística contemporânea.
A temática seleccionada para esta mostra tem vindo a ser alvo de um renovado interesse, tanto em Portugal como internacionalmente, permitindo que se fale, nos últimos anos, de um "retorno da paisagem" na arte contemporânea. Daí a pertinência de uma exposição que procura demonstrar o modo como este conceito é (re)pensado por jovens artistas portugueses.
No seu conjunto estes quatro artistas assumem a paisagem de um modo livre e heterogéneo situando-se, simultaneamente, dentro do género (na medida em que nos seus trabalhos ressoam os diversos estratos que historicamente o foram constituindo) e fora do mesmo (pois assumem um distanciamento crítico face à sua definição essencialista). Deste modo problematizam a sua operatividade no mundo contemporâneo ao mesmo tempo que possibilitam a sua permanência enquanto interrogação dirigia ao espectador e ao seu entorno.
A mostra terá ainda nova apresentação no CAS – Centro de Artes de Sines, de 1 de Abril a 31 de Maio de 2007.